"PELOS SEUS FRUTOS OS CONHECEREIS"

Os Rumos do Ministério de Dong Yu Lan: Uma Análise desde a Divisão

O Senhor Jesus nos deixou uma regra espiritual incontornável para discernir qualquer obra:

"Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis." (Mateus 7:15-16)

Os frutos do ministério de Dong Yu Lan e seus cooperadores desde a divisão revelaram escândalos, divisões e tragédias, entre os próprios cooperados e em sua linha sucessória, indicando a falência espiritual do sistema. A análise dos eventos mostra que a divisão, o espírito sectário, a ambição e o controle autoritário resultaram em consequências devastadoras e são um indício claro e uma forte evidência do cumprimento da palavra do Senhor em Mateus 7:15-16.

A análise dos frutos manifesta que:

• Onde a ambição pessoal, a defesa institucional e o controle autoritário substituem o serviço espiritual, cedo ou tarde, os resultados serão de divisão, escândalo, sofrimento e morte.
• Obras nascidas de carnalidade, rebelião disfarçada de zelo, ou de interesses humanos não podem produzir vida verdadeira, por mais espiritual que a aparência seja no início.

A Colheita Amarga: Escândalos, Divisões e Tragédias

Em seqüência direta após a divisão:

• Hélcio Almeida, inicialmente defensor ardente da nova direção, dividiu-se do ministério em 2010, acusado de tentar criar uma obra pessoal na África;
• Reinaldo Rodrigues da Silva, ativo cooperador, foi atingido por uma enfermidade devastadora (ELA), que, para além de ser uma tragédia pessoal, parece ecoar um tipo de alerta, disciplina ou permissão espiritual para despertar consciências — dado o contexto simbólico e o movimento global (desafio do balde de gelo);
• Ezra Má, co-líder junto com Pedro Dong após a morte de Dong Yu Lan, afastou-se da liderança sob fortes rumores de escândalo moral e, após mudar-se para os EUA, adoeceu e faleceu em 2021;
• Com a morte de Dong Yu Lan em 2017 e o posterior afastamento e falecimento de Ezra Má em 2021, Pedro Dong assume integralmente o ministério e, segundo relatos, radicaliza ainda mais os desvios:
Auto-atribuições alarmantes (único enviado de Deus, única boca de Deus na terra, apóstolo, etc.);
Desvios teológicos e práticas espiritualmente abusivas;
Fortes divisões de irmãos e igrejas no Brasil e no exterior. Por toda a parte irmãos e igrejas, escandalizados com os rumos deste ministério, têm se divido e se retirado desse ministério;
Rejeição e divisão de antigos cooperadores e líderes;
O que era um sistema autoritário tornou-se agora uma plataforma de culto à personalidade, afastando ainda mais o rebanho da verdadeira cabeça que é Cristo;
• Recentemente, Miguel Má, antigo e renomado cooperador de Dong Yu Lan e Pedro Dong, supostamente escandalizado com os direcionamentos, práticas e desvios de Pedro Dong, sucumbe e se DIVIDE desse ministério para prosseguir com aqueles que também se dividiram e se retiraram do ministério de Pedro Dong;
• Solomon Má: divide-se no mesmo ano, por meio de uma carta assinada na Suíça;
• Elizeu Souza, também antigo e renomado cooperador de Dong Yu Lan e Pedro Dong: divide-se em 2024, após confessar publicamente desvios, erros e falhas do ministério de Pedro Dong.

** Dentre outros casos não citados aqui.

Esses eventos compõem um quadro que vai muito além de fatalidades: eles apontam para princípios espirituais quebrados, que resultam em conseqüências inevitáveis e indicam que o sistema gerado não sustentava verdadeira vida espiritual, mas sim interesses humanos disfarçados de ministério espiritual. Quando a aparência não pode mais ser mantida, a corrupção interna aparece e as quedas são inevitáveis.

Aqui também há um alerta para todos nós: É muito grave levantar-se contra a comunhão do Corpo de Cristo. O templo de Deus é o seu povo; atacar o Corpo é atacar o próprio Cristo.

Essas divisões mostram não apenas uma crise de liderança, mas um colapso espiritual profundo — a falência pública e espiritual de um sistema que se apresentou por anos como o ministério final, orgânico e legítimo.