Carta de Comunhão e Advertência – 2009
A Carta de Comunhão e Advertência de 2009, publicada em 4 de abril por cooperadores da restauração do Senhor,
foi dirigida às igrejas e aos santos em toda a restauração. Essa carta não teve como objetivo excluir, mas alertar os santos e as igrejas a respeito dos desvios doutrinários e práticos de Dong Yu Lan e de seus cooperadores,
que vinham promovendo um ministério independente, paralelo, com ensinos diferentes, práticas autoritárias e obra divisiva. Seu propósito era preservar a unidade do Corpo de Cristo e o testemunho da verdade.
Deliberadamente distorcida e manipulada por Dong Yu Lan e seus cooperadores, a carta foi apresentada por eles aos santos e às igrejas do Brasil e da América do Sul como um intrumento de divisão e exclusão, levando os santos a acreditarem que:
- Dong Yu Lan, seus cooperdores e todas as igrejas e santos sob o seu ministério estavam sendo excluídos da comunhão universal do Corpo de Cristo;
- De maneira alguma deveriam ler a carta pois isso seria "tocar na morte", e que a leitura seria uma grave contaminação espiritual;
- Os cooperadores norte-americanos eram controladores, divisivos e que a exclusão era real;
- Que as igrejas na restauração do Senhor em toda a terra eram a "divisão";
- E que a melhor alternativa daí em diante seria se posicionar absolutamente pela pessoa, ministério e obra de Dong Yu Lan.
A maioria dos santos no Brasil e na América do Sul não leu a carta, resultando em desinformação, isolamento e divisão.
Mas do que realmente a carta se tratava e o que de fato estava nela?
Se você não leu a carta ou leu e não se atentou com precisão ao seu conteúdo, segue um breve resumo:
1. Desvios doutrinários
- A carta denuncia falas de Dong Yu Lan que minimizam e/ou contrariam a inspiração divina de partes do Novo Testamento, como os Evangelhos e as epístolas de Paulo.
- O irmão Dong é advertido de classificar o ministério apostólico como "judicial", "tradicional" e ultrapassado, reivindicando para si o papel exclusivo de continuar o ministério "orgânico" de João.
2. Obra independente e rival
- Os cooperadores afirmam que o irmão Dong estabeleceu uma obra paralela à restauração do Senhor, criando territórios ministeriais e atuando fora da comunhão universal do Corpo.
- É mencionado que múltiplas igrejas e mesas do Senhor foram estabelecidas em cidades onde já havia igrejas locais, contrariando os princípios da unidade do Corpo de Cristo.
3. Centralização e controle
- A carta relata uma estrutura hierárquica criada ao redor do irmão Dong, com posições como “cooperadores nacionais”, “regionais” e “primeiro presbítero”, todas submetidas a ele como “o apóstolo”.
- Há ênfase na obediência incondicional às “orientações” do irmão Dong, sob pena de exclusão ou maldição.
4. Advertência e apelo
- A carta condena as doutrinas e práticas promovidas por Dong Yu Lan, mas também expressa desejo de restauração:
“Desejamos genuinamente e oramos para que, pelas compaixões do nosso Deus Salvador, o irmão Dong e seus cooperadores mudem seu curso.”
“Declaramos nossa abertura para restaurar, em comunhão, qualquer um que genuinamente saia do desvio deles.”
5. Tom pastoral, mas firme
- A carta termina com oração para que o irmão Dong e seus cooperadores mudem de rumo, e conclama os santos a se afastarem desses ensinos, visando proteger o Corpo de Cristo da divisão.
Resumo
Em resumo, a carta é uma advertência oficial e pública contra os ensinos e a obra de Dong Yu Lan, apresentando fatos, exemplos e referências doutrinárias, sem, em nenhum momento, e de maneira alguma, declarar excomunhão formal, mas deixando claro que a própria atuação de Dong Yu Lan e seus cooperadores estava causando dano, divisão e confusão entre as igrejas.
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